Por Luana Jardim - Resenhista da Editora Frutificando - 27/08/2021
Olá, pessoas floridas! Que tal um livro sobre a liberdade em suas mais variadas formas?
SINOPSE
A obra poética da escritora Giovanna Freire é um encanto. “Parafraseando a liberdade” tem a capacidade de levantar reflexões importantes a respeito de diversos assuntos sensíveis como a luta contra o preconceito, o racismo e o bullying, além de explicitar sentimentos delicados como o luto, o autoconhecimento e a autoaceitação. A autora coloca-se de maneira sincera e intimista em cada poesia, fazendo-nos querer abraçá-la e conhecê-la cada vez mais por meio de suas palavras. O universo construído e apresentado por meio das vivências da poetisa é de encher o coração, portanto, de muita força e personalidade.
RESENHA
“Nasci para ser muito mais que uma mera expectativa.” (pág. 97)
O texto da Giovanna é fluido e melódico, o que levou-me a consumir a obra de forma natural, chegando à última página tão rápido que precisei de um tempinho para me recompor antes de conseguir escrever a respeito. Realmente me emocionei. Há características que muito agradaram-me durante a leitura e uma delas foi a forma como os títulos respondem ou complementam o que o corpo da poesia está plantando em nós, induzindo-nos a pensar além. Também apreciei a maneira como ela conseguiu mostrar força e sensibilidade na mesma medida, enlaçando tão bem todos os enredos expostos e confessados.
“Fazer poesia não foi uma escolha, foi, simplesmente, inevitável.” (pág. 14)
Foi muito gratificante acompanhar o crescimento emocional da autora por meio das experiências marcantes que ela nos apresenta, possibilitando-nos acessar os bastidores de uma conquista tão sonhada como a publicação desse livro. Abrindo um parênteses, gostaria de ressaltar a minha parte favorita, a qual ela utiliza para desabafar sobre a perda da pequenina irmã, homenageando-a em belos e tocantes versos. Foi possível sentir a expectativa da realização desse sonho e o quanto essa espera foi frustrada por um final inesperado e trágico.
“Meu caro bebê. Eu abriria mão dos meus sonhos,
pois nenhum faz sentido sem você.” (pág. 108)
O livro é dividido em quatro partes, com o objetivo de aconselhar o leitor a conhecer a liberdade, convidando-o a entrar nessa jornada em busca do que seria ser livre. Dentro da parte intitulada “Cativa”, Giovanna expõe suas dores internas, as que a assolavam antes mesmo de ela ter entendimento do que estava acontecendo consigo. Em “Liberdade é ser”, além dessa camada mais densa das superações, a poetisa inspira-nos a transformar a dor em aprendizado, a amar-nos de dentro para fora. Na parte três, “Liberdade é amar”, os textos ganham uma tonalidade diferente, mais alegre, mais apaixonada, mais leve, de certa forma. Por fim, na última parte, “Liberdade é libertar”, a autora, além de falar diretamente com quem está lendo a obra, incentiva e dá forças aos que precisam de motivação para lutar pelos próprios sonhos. Eu adorei cada fase e fui tocada por cada uma delas.
“O amor é uma paleta de cores divinas às almas incolores.” (pág, 104)
Vale a pena demais conferir essa obra e conhecer um pouquinho da autora determinada e inspiradora que está por trás dela. A leitura está totalmente recomendada!
Muito obrigada.
Beijos de flores,
Luana Jardim
⭐⭐⭐⭐⭐ 5/5
Eu não poderia classificá-la com menos do que cinco estrelinhas, mesmo sabendo que a Giovanna merece uma galáxia inteira. Deixo aqui os meus parabéns para a autora e um imensurável jardim para você que leu até aqui!
LUANA JARDIM
Resenhista da Editora Frutificando Livros
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